sábado, 22 de janeiro de 2011

Minha liberdade

Hoje escutei uma palavra “Liberdade”, sempre ouvi esta palavra, mas hoje ela me mostrou uma coisa que eu nunca tinha percebido. Olhei para trás e vi que nunca tive liberdade, nunca escolhi o que queria e por qual caminho seguir, sempre existiam pessoas que fizesse isso por mim, e por incrível que pareça eu nunca percebi!
Sempre tinha uma amiga ao meu lado que falava essa roupa não está boa, essa maquiagem está forte, esse perfume é doce, esse menino é brega, e eu sempre me calava diante das opiniões ou ordens delas, como pode? Eu fui tão tola assim.
Olhando pra trás vi que eu nunca fiz nada, e que sempre fui uma prisioneira, Prisioneira de amores que se foram, de amigas, de família, e de magoas do passado.
Tenho que dizer pra eu mesma não dá mais, eu preciso andar com minhas pernas, preciso aprender a voar e ir pra bem longe daqui, sumir dessa realidade, e realmente conhecer a liberdade que eu nunca tive,  quero ir pra uma cidade em que meu sonho possa se tornar realidade, onde as pessoas me olhe como apenas mais um nova menina que vem de algum lugar atrás do seu sonho, quero me entregar ao um homem que me ame intensamente e que me mostre um mundo diferente, que fique comigo na areia da praia, e em uma noite de lua cheia possamos fazer “amor” ali, com o céu de testemunha e a as estrelas nos abençoando!
Ainda quero entrar ao mar e  me lavar de toda sujeira, de todo pecado febril. Quero ainda ser amada e não mais adorada. Quero poder pular de asa-delta, escrever um livro, e procurar um amor que seja pra vida inteira, e assim quando eu estiver a beira da morte, contar aos meus netos,  o que foi liberdade em minha vida, e como foi fazer parte da ventania dos dia-dia da minha juventude.

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